Notícias

VAREJO INDEPENDENTE
14/08/2017

Estudo traz expectativas do varejo de vizinhança para 2017

Marco Aurélio Lima, diretor da consultoria GfK, apresentou no ENACAB 2017 a palestra com o tema Conheça o desempenho e o resultado do varejo independente. Especializada em pesquisa de comportamento de consumo, a GfK entrevistou 400 varejistas nas cinco regiões brasileiras no primeiro semestre deste ano e constatou aevolução positiva do segmento de mercados de vizinhança.

O ano de 2017 iniciou carregado de incertezas e preocupações como queda no poder de compra do consumidor, aumento de tributos, inflação, redução de lucro e aumento no custo dos produtos. Esses e outros fatores decorrentes da instabilidade econômica poderiam desenhar um cenário de pessimismo e fazer retroceder parte do trabalho desenvolvido para o crescimento dos pequenos varejistas em seus bairros. Porém o estudo revelou que, pelo contrário, a expectativa de confiança do varejista, em queda desde 2014, reverteu e chegou a crescer 57% em relação aos dois últimos anos.

A profissionalização dos pequenos varejistas e o forte investimento em novos serviços nos últimos cinco anos têm feito a competitividade do comércio de bairro crescer cada vez mais perante os Hiper e Supermercados.

Prova disso é que uma cesta básica com 35 produtos analisada periodicamente pela GfK mostrou que o preço apurado em 2017 no mercado de vizinhança (R$247,34) foi praticamente o mesmo que no hiper/supermercado (R$247,16). Em 2016, pela primeira vez desde 2011, a cesta do mercado de vizinhança havia ficado mais barata em relação ao hiper/supermercado.  

O estudo também avaliou os perfis de varejistas. Hoje, 26% dos gestores do varejo de vizinhança são mulheres, 20% homens com ensino superior, 23% homens jovens e com algum tipo de curso ou profissionalização e 31% seguem o antigo padrão “lápis na orelha”.

Outro dado é a comprovação de que quanto maior for o grau de escolaridade do gestor, maior será a receita. A cada nível escolar galgado corresponde um incremento médio do 10% no faturamento.

Fonte: Assessoria ABAD